14 de mai. de 2010

A Velhinha e o Vaso.


Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.
Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito.
Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio.
Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água.
Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.
Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota, falou com a senhora durante o caminho:
‘Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa…’
A velhinha sorriu:
‘Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho?
Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado e todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas.
Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa.
Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.
Cada um de nós tem o próprio específico defeito.
Mas o defeito que cada um de nós tem é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.
É preciso aceitar cada um pelo que é e descobrir o que tem de bom nele.’

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