27 de abr. de 2010

Como deixar o peixe de sua vida mais fresco



Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas da costa japonesa não produzem peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca.

Quanto mais longe os pesqueiros iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais que alguns dias, o peixe não era considerado mais fresco, e os japoneses não gostaram do gosto destes peixes.

Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto-mar por muito mais tempo.

Porém, os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado.

Então as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros.

Eles podiam pescar e enfiar os peixes nos tanques como "sardinhas". Porém, depois de certo tempo, devido à falta de espaço nos tanques, os peixes paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos. E os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto, pois por não se mexerem por dias os peixes perdiam o gosto de frescor.

E agora, como resolveram esse problema dos japoneses? Como conseguir trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor?

Quando as pessoas atingem seus objetivos - encontram uma namorada maravilhosa, começam com sucesso em uma empresa nova, pagam todas as suas dívidas - as pessoas começam a perder as suas paixões.

Elas começam a pensar que não precisam trabalhar tanto, então, relaxam.

Elas passam pelo mesmo problema dos ganhadores de loteria (que gastam todo o seu dinheiro e acabam falidos), o mesmo problema de herdeiros (que nunca crescem em seus negócios), e de donas-de-casa que ficam dependentes de remédios de tarja preta.

Está curioso em saber qual foi a solução adotada pelos japoneses?

É da natureza do ser-humano progredir mediante novos desafios... sabendo disso, para conservar o gosto de peixe fresco, junto aos tanques com os peixes os japoneses também adicionaram um pequeno tubarão junto aos peixes.

O tubarão come alguns peixes, é claro, mas a grande maioria dos peixes chega "vivinho da silva" e fresquíssimo no desembarque, apenas pelo fato dos peixes terem sido desafiados lá no tanque a sobreviverem.

Por incrível que pareça, essa mesma solução pode ser adotada para os nossos problemas diários em nossas vidas: "Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você pode chegar..."


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A Nobreza Humana



Eis uma história que nem todos conhecem mas, que nos leva a pensar se precisamos mesmos conviver com a rivalidade. 
Refere-se a dois dos três temores que encantaram o mundo, cantando juntos.
Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade existente entre catalães e madrilenos, dado que os catalães lutam pala autonomia, numa Espanha dominada por Madrid.Pois bem. Plácido Domingo é madrileno. José Carreras é catalão.
Plácido Domingo
José Carreras
Devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo, tornaram-se inimigos.Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo:Foi surpreendido por um diagnóstico terrível: Leucemia.A sua luta contra o câncer foi muito difícil, tendo-se submetido a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até os Estados Unidos.Nestas circunstanciais, não podia trabalhar e apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças.Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madrid, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com Leucemia.Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar.Voltou a receber os altos cachês que merecia, e resolveu associar-se à fundação.Foi ao ler os seus estatutos, que descobriu que o seu fundador, maior colaborador e presidente da fundação, era Plácido Domingo. Depressa soube que Domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que se tinha mantido no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxilio do seu “inimigo”.Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos.Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madrid, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente.Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.

Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que além de ajudar um “inimigo” ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência.A sua resposta foi curta e definitiva:“-Porque uma voz como aquela não poderia perder-se”.Esta é uma história real da nobreza humana e deveria servir-nos de inspiração e exemplo.

Créditos: Prihsoares


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