24 de dez. de 2009

Devemos comemorar o Natal



O Pr. Luiz Antônio, neste  Dia 24.12.09 - Quinta-Feira., aborda temas como:

a) Devemos comemorar o Natal?
b) A importância do Bom Senso.
b) Superstições (datas, plantas).
c) Comércio do Natal correto ou não?.
d) Temos que ter equíbrio. Ler: 2º Timótio 1-7. (Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de "equilíbrio").



Para fazer o dowlonad, dessa mensagem, é só clicar na imagem abaixo.


Não deixe de Visitar os Sites Abaixo é só dar um click: 



O Natal é Cristão?


grande-arvore-fogos312122009
Algumas seitas e novas igrejas que professam seguir a Cristo insistem em dizer que o Natal é uma festa pagã e que todos os verdadeiros cristãos deveriam afastar-se dela. Esses grupos não estão sós na sua condenação ao Natal, pois muitos cristãos evangélicos também acreditam que é uma celebração pagã vestindo “roupas cristãs”, e rejeitam qualquer coisa que tenha a ver com Papai Noel, árvore de Natal ou troca de presentes. Existem bases bíblicas para rejeitar tudo ou parte do Natal? Qual deve ser a atitude dos cristãos? Enquanto certos elementos da tradição natalina são essencialmente pagãos e devem ser rejeitados (especialmente as bebidas e imoralidades), o Natal em si (e muitas das tradições associadas com ele) pode ser celebrado pelos cristãos que têm uma consciência clara a respeito do mesmo como um dia especial para adorar a Cristo e dar graças a Deus pela Sua vinda ao mundo.




O aniversário de Jesus

O argumento básico e comum apresentado contra o Natal é o de que ele não se encontra na Bíblia e, portanto, não deve ser comemorado. Afirmam que Deus tem uma visão obscura a respeito de aniversários em geral e que não aprovaria a celebração do aniversário de Jesus. Em resposta a tal argumento, algumas coisas precisam ser ditas: primeiro, a Bíblia nada diz contra a prática de celebração de aniversários; segundo, o que a Bíblia não proíbe, seja explicitamente ou por implicação de alguns princípios morais, pode ser aplicável, desde que para edificação cristã (Rm 13:10; 14:1-23; I Co 6:12; 10:23; Col 2:20-23). Então, não há porque rejeitar aniversários e, especialmente, a idéia de celebrar o aniversário de Jesus.

25 de Dezembro

Outra objeção comum ao Natal está relacionada com a data de 25 de dezembro. Freqüentemente instam que Cristo não poderia ter nascido naquele dia, pois parece não haver evidências para tal e que é altamente improvável que Cristo realmente tenha nascido em 25 de dezembro. Este fato, porém, não invalida o Natal. Não é essencial para a celebração do aniversário de alguém, que seja comemorado na mesma data do seu nascimento. É também argumentado que aquela era a data de um festival no Império Romano, no século IV, quando o Natal era largamente celebrado nesse dia. Entretanto, isto não prova que o Natal seja pagão. Demonstra que o Natal foi estabelecido como uma opção a celebração do festival pagão. Para os cristãos “antes do que celebrar em imoralidade o nascimento de um falso deus que nunca nasceu realmente, celebremos com alegre justiça o nascimento de Jesus, o verdadeiro Deus encarnado que é o Salvador do mundo”.

Papai Noel

Provavelmente é a coisa que mais incomoda os cristãos a respeito do Natal. As objeções para esta tradição dizem que Papai Noel é uma figura mística com atributos divinos, que distrai a atenção das crianças para com Cristo, levando-as a serem materialistas e que, quando aprendem que Papai Noel não é real, perdem a fé nas palavras dos seus pais. Deve-se notar que o Natal pode ser celebrado sem o Papai Noel. Retire Papai Noel e o Natal permanece intacto. No entanto, retire Cristo do Natal e tudo o que sobra é uma festa pagã.
Seja qual for a maneira como tratamos esse assunto com as nossas crianças, como cristãos nós podemos concordar com o fato de que não há dúvida alguma de que Papai Noel, na sua presente forma, é um mito ou um conto de fada. No entanto, houve realmente um Papai Noel (São Nicolau), que foi um bispo cristão no século IV, sobre quem pouco se sabe por certo. Uma forte tradição sugere que ele demonstrava uma singular bondade para com as crianças. Enquanto o velho vestido de vermelho puxando um trenó conduzido por renas voadoras é um mito, a história de um velho amante de crianças que lhes trouxe presentes, provavelmente não é a mesma em muitos países. Papai Noel é apenas isso.
É verdade que os pais não deveriam contar a seus filhos a história de Papai Noel como se fosse uma verdade literal. As crianças devem aprender que ele não é real, tão logo elas tenham idade suficiente para fazer perguntas a respeito da realidade. Antes de ser uma pedra de tropeço para acreditar no sobrenatural, ele pode ser um trampolim. Diga às crianças que enquanto Papai Noel é um faz de conta, Jesus é a verdade. Enquanto Papai Noel só pode trazer coisas que os pais podem comprar ou fazer, Jesus pode lhes dar coisas que ninguém pode, pois é um amigo que sempre está com eles, dá perdão para as coisas más que eles fazem, dá vida num lugar maravilhoso com Deus para sempre, etc. Assim, esse assunto não mais será um motivo para distraí-los de Cristo. Diga a seus filhos porque Deus nos deu o presente mais maravilhoso, Cristo Jesus.

Árvores de Natal

Os que se opõem a celebração tradicional do Natal afirmam que nas Escrituras (Jeremias 10:2-5), Deus explicitamente condenava árvores de Natal. Certamente há uma semelhança entre a coisa descrita ali e a árvore de Natal. Semelhança, no entanto, não é o mesmo que identidade. O que Jeremias descreveu era um ídolo, a representação de um falso deus. A passagem paralela em Isaías 40:18-20 esclarece que o tipo de coisa que Jeremias tem em mente é, na verdade, um objeto de adoração. Assim, a semelhança é meramente superficial. A árvore de Natal não se originou de adoração pagã de árvores, mas sim de dois símbolos explicitamente cristãos. Na Alemanha Ocidental, o principal esteio de uma peça medieval sobre Adão e Eva, era uma árvore de pinheiro com maçãs penduradas (árvore do Paraíso) representando o jardim do Éden, que as pessoas montavam nos seus lares no dia 24 de dezembro. Penduravam nela bolinhos delgados; os bolinhos eventualmente foram substituídas por biscoitos de vários formatos. Havia também a pirâmide natalina, feita de madeira com prateleiras para colocar figuras, decorada com sempre-verdes, velas e uma estrela. Lá pelo século XVI, a pirâmide de Natal e a árvore do Paraíso tinham desaparecido, dando lugar a árvore de Natal. Como o mito moderno de Papai Noel, a árvore de Natal é uma tradição relativamente recente. As pessoas celebraram o Natal durante séculos sem a árvore e sem o velhinho residente do Pólo Norte. O que é essencial ao Natal é Cristo. Temos liberdade cristã para adotar certas tradições e usá-las ou não para ensinar os nossos filhos sobre Cristo, ou para celebrar o nascimento de Cristo. Nesse caso, não há nenhuma obrigação para celebrar seu aniversário também, desde que não é ordenado para nós nas Escrituras. Todavia, seria estranho de fato, se alguém que foi salvo pelo filho de Deus, não se regozijar pelo dia em que Sua encarnação manifestou-se ao mundo naquela noite santa.

Adaptação: Pr. Luiz Paulo Miranda – dezembro/2009. IEQ – Jardins – Aracaju (SE).