9 de dez. de 2009

A Internacionalização do Mundo


Durante debate em uma Universidade, nos Estados Unidos, fui questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para uma resposta minha.

De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

Respondi que, como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, podia imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Os ricos do mundo, no direito de queimar esse imenso patrimônio da Humanidade.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante o encontro em que recebi a pergunta, as Nações Unidas reuniam o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu disse que Nova York, como sede das Nações Unidas, deveria ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o pais onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa.

(*) Cristovam Buarque, 58, doutor em economia e professor do Departamento de Economia da UnB (Universidade de Brasília), foi governador do Distrito Federal pelo PT (1995-98). Autor, entre outras obras, de "A Segunda Abolição" (editora Paz e Terra).


Nota:

Recebemos um email questionando sobre a autenticidade do texto, pois alguns "web sites" diziam não ser Cristovam Buarque o seu autor. Entramos em contato com Cristovam que confirmou, em 10/05/2002, ser o texto de sua autoria:

"Prezado Paulo

O artigo é meu e foi publicado no Globo e no Correio Brasiliense, no final de 2000. O fato em si ocorreu em Setembro de 2000 em Nova York, durante o State of The World Forum.

Grande abraço

Cristovam"

e mais, em 28 de maio de 2002:

Prezados (as) amigos (as),


Vem sendo distribuido pela internet por diversas pessoas, o que me surpreende agradavelmente, o artigo "A Internacionalização do Mundo". O fato que deu origem a este artigo ocorreu em Nova York, nas salas de convenções do Hotel Hilton, durante o encontro do State of the World Forum, em Setembro de 2000. Publiquei o artigo no Globo e no Correio Braziliense, logo depois. Mas de vez em quando surgem mudanças e informações adicionais nem sempre verdadeiras. É falso que o artigo foi publicado no New York Time e outros jornais estrangeiros. Se tivesse sido eu tomaria certamente conhecimento através de algum amigo.

No mais, fico contente que vocês tenham lido. E para aqueles que ainda não leram aproveito a oportunidade para mandar.

Grande abraço
Cristovam

Nota de falecimento


A presente postagem é retirada na integra do Blog Meu Anjo

Faleceu no inicio desta madrugada, à meia noite em ponto, o “Dia de Ontem“, que segundo algumas pessoas, já fora tarde, e para outros, deixou saudades imensas, um gostinho de realização inesquecível.
Para algumas pessoas, o dia de ontem demorou demais para passar, foi longo e tedioso, marcado por momentos de dor e sofrimento, para outros passou rápido demais porque marcou o nascimento de mais uma vida, a descoberta do amor, a possibilidade de um novo emprego, a esperança de uma nova amizade.
O dia de ontem será lembrando por algumas pessoas, pela dor ou pelo amor, mas muitos não conseguem reter sequer uma lembrança do dia, não se lembram sequer o que comeram no café da manhã, outros nem tiveram o prazer de fazer uma refeição.
Muitos guardarão impressões para sempre, porque o dia de ontem marcou o fim de um antigo relacionamento, a morte de um ente querido, a demissão do emprego tão necessário nessa época, a reprovação naquela prova tão importante, a briga familiar que deixou todos com vergonha de si mesmos, e outros estão dormindo rindo, sonhando com anjos, pois no dia de ontem realizaram um sonho…
No meio dessa notícia da morte do dia de ontem, Deus em sua generosa misericórdia, manda-nos a Boa Nova todos os dias, sempre no primeiro minuto após a morte do dia de ontem: nasce o “Dia de Hoje“, onde todos nós, invariavelmente temos a oportunidade de marcar com as nossas atitudes, essa data para sempre, com alegria ou tristeza, com amor ou revolta, com mais trabalho ou preguiça, com desejo de mudar ou conformismo de sempre.
Ai está o nosso presente: o “Dia de Hoje” que se renova em esperanças, na certeza de que somos nós mesmos, os donos do dia, de cada minuto que nos compete trabalhar, e por isso mesmo, o sol que se levanta brilha para todos, mas é preciso que você saia da sombra e o busque para aquecer seu coração para este dia seja mais do que uma lembrança, seja inesquecível e para sempre, o dia mais feliz da sua vida.
Acorda! o dia de hoje é o seu maior presente.
Vai deixar escapar assim, sem mais nem menos?
Paulo Roberto Gaefke

A dose certa de ciúme





Abaixo vai uma matéria na integra da Revista Veja Edição 2141 de 2 de dezembro de 2009, achei bem interessante o tema abordado e resolvi compartilhar com você que é ou vive com alguém CIUMENTO.

Fernanda Preto
Sentimento inato Para a psiquiatra  Donatella Marazziti, quando se ama, ninguém está imune ao ciúme

A psiquiatra italiana Donatella Marazziti dedicou os últimos catorze anos de seu trabalho a estudar os aspectos bioquímicos e psicológicos relacionados aos sentimentos mais universais. Começou por investigar os mecanismos cerebrais relacionados à paixão e ao amor. Dessa linha de estudos resultou a publicação de A Natureza do Amor, best-seller na Itália e lançado no Brasil em 2007. Recentemente, Donatella esteve no país para participar do Congresso Brasileiro de Psiquiatria e lançar seu último livro: ...E Viveram Ciumentos & Felizes para Sempre (Casa Editorial Luminara). Nele, a psiquiatra, de 52 anos, defende a ideia de que o ciúme é um sentimento inato, com um papel importantíssimo na preservação das relações amorosas e do qual ninguém escapa. Em entrevista à repórter Naiara Magalhães, ela faz a distinção entre o ciúme normal e o patológico, estabelece os cinco perfis mais comuns de ciumentos e diz qual é a melhor arma contra o medo do abandono: "Não perco tempo pensando na possível traição do meu marido. Invisto minha energia cuidando dele!".

Em seu livro ...E Viveram Ciumentos & Felizes para Sempre, a senhora defende a ideia de que o ciúme cumpre um papel importante na manutenção da relação. Que papel é esse?
O ciúme funciona como um detector de ameaças, de que algo de errado está acontecendo na relação. Se as pessoas souberem interpretar as mensagens que o ciúme manda, poderão usá-lo em benefício do namoro ou do casamento. Na Itália, costumamos citar o verso de um tango: "Amor quer dizer ciúme".

É comum ouvirmos histórias de relações que são desfeitas por causa do ciúme de um dos parceiros – ou até dos dois.
Certa vez, um escritor italiano comparou o ciúme à pimenta usada para temperar a comida. É algo que pode dar mais sabor às relações, mas não deve ser excessivo. Do contrário, ninguém quer experimentar.

E como saber se o ciúme é ou não excessivo?
Essa é uma questão crucial não só para os ciumentos, como também para os psicólogos e psiquiatras que estudam o assunto. Há casos em que a patologia fica evidente. Mas às vezes é difícil definir a fronteira entre o normal e o patológico. Para mim, um dos critérios básicos nessa diferenciação é o tempo que o ciúme ocupa na vida de uma pessoa. O ciúme é normal quando dura pouco. Qual é o limite? Eu trabalho com o parâmetro de até uma hora por dia. Outro indicativo de que o ciúme é normal é que ele desaparece quando o parceiro assegura que não há motivo para senti-lo. No fim, não altera a vida do ciumento nem a de seu parceiro, apesar de causar sofrimento enquanto dura.

Como algo que implica sofrimento pode fazer bem?
Se a pessoa se pergunta "o que me faz sentir ciúme?", ela pode usar a reflexão que surge desse questionamento para melhorar a relação. É inevitável que o medo de ser traído e de a relação acabar cause dor. Mas, quando a pessoa se debruça sobre esses medos, em geral acaba por valorizar mais o parceiro. Podemos comparar o ciúme à dor física: é ruim senti-la, mas ela tem um papel vital para evitar que nos arrisquemos em experiências demasiadamente perigosas. Quem não sente dor pode morrer precocemente por se expor a riscos muito altos. A dor, assim, promove nossa evolução. Por outro lado, quem sente dores terríveis sofre demais e vive menos. O ciúme funciona de maneira semelhante: na medida certa, protege; em excesso, mata a relação.

O que caracteriza o excesso de ciúme?
Vasculhar a bolsa ou a carteira do parceiro, checar as mensagens do celular ou ligar para todos os amigos do marido ou da mulher cada vez que ele ou ela não atende ao telefone, por exemplo, não são comportamentos bons para o relacionamento, embora possam estar presentes em quadros de ciúme ainda considerados relativamente normais. São atitudes ruins porque colocam o foco no terceiro elemento da suposta traição, e não no parceiro, o que compromete a relação saudável.

Se bisbilhotar o computador e o celular do parceiro pode ser considerado até certo ponto normal, o que indica que o ciúme passou do limite e se tornou doentio?
Quando a pessoa restringe a vida do parceiro à relação do casal, provavelmente o ciúme já virou patológico. Primeiro, o ciumento consegue um jeito de o parceiro não ir mais à happy hour com os colegas do trabalho, depois o convence a não ir mais a encontros com os amigos de faculdade e, quando o parceiro se dá conta, já não pode cumprir atividades rotineiras, como ir ao supermercado ou ao banco, sem que isso não implique ser controlado. O namorado ou o marido, ou a namorada ou a mulher, passam a viver praticamente encarcerados na relação a dois. Mesmo querendo agradar ao ciumento, ao fazer tais concessões a pessoa que é alvo do ciúme sofre por ter abandonado sua vida social e por ter abdicado de vínculos afetivos importantes. O ciumento, por sua vez, nunca estará plenamente satisfeito com a situação que ele próprio criou – qualquer esboço de vontade por parte do outro de retomar a vida vai causar-lhe ainda mais apreensão. O ciúme doentio não dá um momento de tranquilidade nem ao ciumento nem ao parceiro dele. Nunca está satisfeito.

Se sentir ciúme é inevitável, o que é possível fazer para amenizar o sofrimento que ele causa?
Duas atitudes são fundamentais para a pessoa lidar bem com o ciúme e torná-lo menos sofrido. A primeira é parar para refletir sempre que o ciúme aparecer. É preciso tentar entender a origem do sentimento. Você sente ciúme porque já foi traído e tem medo de que a experiência ruim do passado se repita? O problema está em você ou em seu parceiro? O ciúme foi desencadeado por sua insegurança? Seu parceiro fez alguma coisa que ameaçou de fato a relação? A segunda coisa é falar com o parceiro sobre o ciúme que você sente. Se o problema for tratado sem histeria (ou seja, nunca no auge de uma crise e sempre depois de restaurada a calma), esse tipo de conversa poderá ter um grande benefício para o casal. O parceiro concordará em evitar alguns comportamentos que não lhe são indispensáveis, mas fazem o outro sofrer.

Alguém está imune ao ciúme?
Quando se ama, não. Todo mundo sente, já sentiu ou sentirá ciúme do amado. Muitas pessoas podem até achar que não têm ciúme, mas elas estão enganadas. O ciúme normal é um sentimento efêmero: emerge e vai embora. É isso que faz com que muita gente se diga imune a ele. Quando uma pessoa vem a mim e diz "doutora, eu não sou ciumento", proponho o seguinte exercício: peço a ela que pense em seu parceiro conversando com um homem ou uma mulher atraente. Em seguida, peço que imagine que os dois estão se beijando. Vamos assim, num crescendo, até o ciúme emergir. E eu garanto: ele sempre aparece.

Qual é o peso dos fatores culturais no modo como as pessoas costumam manifestar o ciúme?
Os componentes culturais têm influência, sem dúvida. Mas, para mim, o papel mais decisivo cabe à biologia: o ciúme é um sentimento inato. E há vários indícios disso. Um deles é o fato de que o ciúme está presente nas mais diferentes culturas, dos Estados Unidos à China. Ao longo da história, algumas sociedades tentaram evitar o ciúme, mas, por mais esforços que tenham feito, não conseguiram. Comunidades americanas fundadas no século XIX, como a dos mórmons e a dos oneidas, baseadas na poligamia e no amor livre, não conseguiram abafar o sentimento. Há o caso célebre de Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre. Eles optaram por um casamento aberto, mas não evitaram o ciúme e o sofrimento trazido por ele. O ciúme é um sentimento exclusivamente humano – um sentimento complexo, que envolve áreas cerebrais e processos mentais que não estão desenvolvidos nos animais.

É comum vermos relações desgastadas, em que o homem e a mulher não demonstram mais amor um pelo outro mas continuam a apresentar comportamentos típicos dos ciumentos.
Nesses casos, é provável que o homem ou a mulher considere o parceiro apenas objeto de sua posse. Esse tipo de comportamento tem pouco (ou nada) a ver com o amor – e, portanto, tem pouco (ou nada) a ver com o ciúme normal. No ciúme patológico, a vaidade e a possessão assumem um papel maior. Repito: o foco do ciúme normal é o parceiro que o enciumado tanto ama e teme perder. O foco do sentimento patológico é o próprio ciumento.

As pessoas com baixa autoestima estão mais vulneráveis às crises de ciúme?
O ciúme não tem a ver com falta de autoconfiança, necessariamente. Há vários traços de personalidade que podem favorecer seu aparecimento. Num estudo com 500 pessoas que realizei com meu grupo de pesquisa, foram identificados cinco tipos de ciúme que podem variar na escala da normalidade: o ciúme depressivo, que realmente está relacionado à baixa autoestima, mas também o obsessivo, o paranoide, o hipersensível e o ansioso.

O que caracteriza cada um desses tipos de ciúme?
O ciúme depressivo acomete pessoas que sempre consideram seus parceiros melhores do que elas. Para essas, é óbvio que, se ainda não foram, um dia serão traídas. O ciumento do tipo depressivo não costuma tomar muitas atitudes com relação a seu sentimento. Geralmente sofre sozinho, calado. É o que chamamos de ciúme "Charlie Brown", em referência àquele personagem dos quadrinhos. A marca do ciúme obsessivo são os questionamentos e comportamentos repetitivos. Os ciumentos dessa categoria vasculham reiteradamente as coisas do parceiro, checam os bolsos e as mensagens no celular à procura de indícios de traição. Ligam o tempo todo para ele e perguntam: "Você me ama?". E também sempre questionam a si mesmos: "Ele me ama? Ele me trai?". São consumidos pela dúvida constante. É o ciúme que rotulamos "Hamlet". Já o ciúme paranoide é típico do sujeito que tem um grau maior de certeza de que o parceiro o trai. Ele fantasia a traição valendo-se de indícios que só são significativos para ele. São pessoas muito rígidas no seu modo de pensar e de agir. Criam regras que elas próprias seguem e cobram do parceiro que ele tenha os mesmos comportamentos. Dizem coisas do tipo: "Eu recusei sair com meus amigos hoje, então não encontre seus amigos amanhã". A esse tipo de ciúme chamamos de ciúme "Otelo". O ciúme hipersensível é típico das pessoas melindrosas. Elas não suportam a reprovação ou uma palavra mais brusca do parceiro, mas preferem sofrer em silêncio. O ciúme ansioso, por fim, é comum entre as pessoas que estão em constante estado de alerta. Na verdade, é um desdobramento da própria ansiedade.

O celular e a internet, principalmente as redes sociais como Facebook, Orkut e Twitter, não servem de combustível ao ciúme?
Esses recursos alimentam o ciúme, sem dúvida. De um lado, porque aumentam realmente as possibilidades de traição e, consequentemente, ampliam os motivos para o aparecimento do sentimento. Atualmente, sem sair de casa, uma pessoa pode conhecer outra pela internet e acabar tendo com ela uma relação extraconjugal. De outro lado, essas ferramentas deixam as pessoas mais suscetíveis à vigilância do ciumento. As relações ficam muito mais expostas.

A senhora é ciumenta?
Eu me considero levemente ciumenta. Ocasionalmente, sinto mais ciúme do que o habitual, mas consigo dominá-lo. Tenho uma fórmula para não ser consumida pelo ciúme: não perco tempo pensando na possível traição do meu marido. Invisto minha energia cuidando dele! Funciona, eu garanto.

Deus Capacita os Escolhidos



Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido,
perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.

"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, CAPACITA OS ESCOLHIDOS.
Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança


Mt 22:14 - "Porque muitos são chamados, mas poucos os escolhidos".

Confie.
As coisas acontecem na hora certa.
Exatamente quando devem acontecer!
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.