10 de jun. de 2010

Exercitando o Amor

amor Quando falamos em sentimentos, não estamos nos referindo ao sentimentalismo, mas sim, aos verdadeiros sentimentos que o ser humano precisa desenvolver para poder desfrutar da verdadeira felicidade.
Sentir, todos sentimos, porém, cada qual ao seu modo. O importante, no sentir, é saber por que sentimos.
Quando se pergunta: Por que você ama? Logo vem a resposta:
Não sei! O amor é cego!
Esse conceito é errado; na verdade, o amor não é cego. As pessoas que amam por impulso é que são cegas e esse sentimento que dizem ser amor nada mais é do que paixão. Esta sim, é cega! Faz-nos iludir com as aparências para depois desiludir-nos com a realidade. Todos os dias vemos esse sentimento equivocado que parecia um grande amor se transformar em ódio.
O verdadeiro amor é um conjunto de sentimentos que sobrevive a tudo! Inclusive à paixão! O amor é perdão, compreensão e renúncia. Sem esses ingredientes, não existe o amor.
Não perdoar os erros humanos cometidos pela ignorância é o mesmo que não perdoar as crianças por não se comportarem como adultos. A vida é a grande pedagoga! Todos os dias, através de circunstâncias que fogem ao nosso controle, ela nos ensina a caminharmos na direção do amor ideal.
Os desencontros, a ingratidão e as decepções são materiais didáticos que nos proporcionam a oportunidade de ensaiarmos esse amor. Não existe o amor à primeira vista. Quando duas pessoas se encontram e imediatamente surge entre elas um amor verdadeiro, esse amor não nasceu naquele momento, com certeza, foi construído algum dia no passado.
Ao contrário da paixão, o verdadeiro amor transcende as aparências e supera os obstáculos, consolidando-se em uma convivência feliz, apesar de toda a adversidade que possa enfrentar.
O verdadeiro amor coloca, acima dos próprios direitos, os direitos da pessoa amada. Um amor desse porte, nada pode destruí-lo; ele supera o orgulho e todas as paixões que possam prejudicá-lo. É esse amor que se perpetua na eternidade! Supera os interesses materiais e físicos, para consolidar-se no espírito eterno.
Para isso, entretanto, é necessário muita compreensão, tolerância e o exercício constante do perdão.

Trabalhe o amor e o perdão no seu subconsciente .

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